segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Paradoxo Do Tempo

O tempo é o que define a diferença entre tudo e nada.
Ao mesmo tempo!

Se não fosse o tempo, não haveria passado nem futuro
Antes e depois, hoje e amanhã, ontem ou século passado...
Logo, a matéria não poderia existir se não fosse o tempo.
Talvez seja por isso que o universo quântico seja tão bizarro.
Porque o tempo é muito pequeno no mundo das partículas.
Assim como as dimensões em que tudo acontece por lá.
Pequeno para nós, na escala macro...
Já o tempo das Estrelas, é infinito.
Quer dizer, também para nós, as Estrelas são eternas.
O tempo de nossas vidas é algo desprezível em relação ao tempo de vida das Estrelas.
E a luz das Estrelas?
Quanto tempo a luz das Estrelas levou para chegar até nossos olhos?
Anos, centenas, milhares, milhões, bilhões de anos...
Se olharmos uma Estrela com o maior telescópio do mundo, não veremos a menor diferença do que a olho nú.Continua apenas como um micro pontinho de luz.
Mesmo a Estrela mais próxima da Terra, que é alfa centauri, que está à pouco mais de 4 anos luz de nós, somente um pontinho de luz mínimo.
Sírius, a alfa do Cão Maior, a Estrela mais brilhante do céu, aparece não mais que um pontinho de luz também.Ou seja, estão realmente à uma distância extemamente grande...
E se olharmos para o céu, temos a impressão que as Estrelas ficam em pares.
O cinturão do Caçador de Orion, conhecido como as Três Marias, parece ser um sistema triplo, mas se olharmos bem, vamos ver que cada uma tem um par complementar de Estrelas mais distantes...
E que as Estrelas estão arrumadas numa configuração mais ou menos regular, numa espécie de estrutura gravitacional Galática, como arestas de um cristal, porém em movimento.
Mas como o tempo das Estrelas é infinito para nós, temos a impressão que elas são estáticas.
Até mesmo porque, os anos passam, a Terra dá a volta no Sol, ou o Sol dá a volta na Terra, que é somente uma questão de referencial, mas sempre voltamos a ver o céu com as Estrelas nas mesmas posições a cada ano que passa.
Com exceção dos Planetas, que mudam de posição nitidamente de um dia para o outro como Vênus e Marte, as Estrelas ficam lá nos mesmos lugares por séculos.
Mas será que ficam mesmo?
Todo mundo pensava que as Estrelas não saiam do lugar, até que se percebeu que não era bem assim.
Alguns Astrônomos então começaram a perceber que algumas Estrelas se moviam em relação as outras.E o Sol?
Será que não muda também, assim como as Estrelas?
Certamente!
O Sol como as Estrelas, move se ao redor de outra Estrela, que movem se ao redor do centro da Via Lactea...
Foi então que no início do século XX se viu que as Estrelas bem fraquinhas eram na verdade, milhões de Estrelas juntas, que chamaram de Universos Ilha, e depois denominadas de galaxias.
Talvez daí que fizeram supor, nosso sistema solar e as estrelas que vemos serem parte da Galaxia que estamos, no caso a própria Via Láctea.
Também se descobriu que quase todas as galaxias estavam se afastando umas das outras.
E se as quase todas as galaxias estão se afastando umas das outras, logo o universo estaria aumentando de tamanho, ou se expandindo, melhor dizendo.
Se está se expandindo, algum dia, o universo foi menor.
E se foi menor, um dia pode ter sido bem menor, muito menor, mínimo, mínimo, micro, tosco...
E o que havia antes do universo ser maior um pouco, a ponto de ser alguma coisa que possa existir?
Talvez o universo tenha começado a existir, quando o tempo apareceu na parada.
E onde estava o tempo, se não havia universo pro tempo existir?
Surgiu do nada.
O universo precisou do tempo, assim como o tempo precisou do universo pra começar a existir.
Se o tempo só começou a existir, só quando começou a existir o universo...
Talvez então, o tempo e o universo sejam uma coisa só.
E como o tempo e o universo devem ter ficado nesse dilema de quem iria começar a existir primeiro por muito tempo, acabou passando tanto tempo nesse impasse, que o universo aproveitou esse tempo, foi inchando e começou a existir...
Assim, deve ter surgido o tempo universal...
Mas também, o tempo precisava de tempo pra começar a existir!
E se o tempo precisa dele mesmo pra ser o que é, então o tempo é tudo.
Mas como o tempo é tudo agora, se antes era nada?
Então, só pode ser porque o tempo sempre existiu...
Talvez o tempo seja eterno...
E se o tempo e o universo forem uma coisa só,
Como o tempo é eterno, então o universo é infinito!
E se o universo for infinito, está se expandindo, e é eterno, então,
O universo sempre se expandiu, e vai se expandir para sempre!
E se o tempo é o universo, tudo e nada e eterno ao mesmo tempo,
O tempo deve ser Deus!

Paradoxo do Tempo (parte II)

O tempo é o que distingue um começo e um fim.
Mas só num pedaço de tempo.

Vamos voltar sobre a questão da expansão do universo novamente...
A polêmica da infinitude, ou finitude do universo sempre existiu.
Talvez seja até mais antiga que o próprio universo...
Na verdade, a questão da origem do universo e do tempo, sempre leva a esse paradoxo;
O que havia antes do tempo e o universo existirem?
A solução para essa questão, é dizer que o universo é infinito e sempre existiu.
Porque tanto a origem como o fim, levam à mistérios e singularidades insolúveis, a não ser que haja intervenção divina.
Mas em meados do século XX, dois astrônomos, Penzias & Wilson, fazendo testes de um radiotelescópio supersensível, detectaram uma radiação de microondas para qualquer direção do espaço que apontassem o tal radiotelescópio.
Pensaram que fosse defeito do equipamento, mas depois viram que era real.
Na mesma época, outro astrônomo concluiu que se o universo foi bem quente a ponto de ser incandescente no passado, a luz daquela época estaria tão desviada para o vermelho, que apareceria hoje como radiação de microonda.
Foi então que ficaram sabendo do trabalho daqueles dois asntronomos, que já haviam detectado essa radiação de fundo.
Isso foi uma grande descoberta da ciência moderna, e começou-se a realmente acreditar que o universo começou com uma grande explosão.
Mas o paradoxo continuou a existir.
O que havia antes da grande explosão?
Talvez se o tempo e o universo forem infinitos, podem acabar dobrando sobre si mesmos e recomeçar tudo outra vez,
Por dentro do próprio tempo e universo...

Paradoxo do Tempo (parte III)

Esquecemos de um detalhe importantíssimo...
O tempo e o universo só existem se houver um observador para ter a consciência de sua existência.
E o Observador completa a equação do tempo e universo:

m= matéria
t= tempo
S= espaço
O= observador

E é o observador que faz o tempo ser cíclico.
Determina sua continuidade.
Uma vez ele estando presente, fecha o anel do tempo.
Pois o tempo constrói, à medida que retorna ao ponto de partida, e com isso cria a memória.
É o tempo da Terra.
Tempo dos Planetas
Tempo do Sol
Tempo das Estrelas
Tempo do Observador
E o tempo do Criador, deve ser "c"- A velocidade da luz...

Paradoxo do Tempo (parte IV)

Pois é, a velocidade da Luz...
A velocidade é medida pela variação de posição de um corpo em determinado espaço num determinado tempo.
Meio vago isso...
Porque tempo e espaço são grandezas relativas ao observador.
Se a velocidade da Luz, é medida baseada no tempo e espaço de um observador na Terra, quem garante que vai ser o mesmo espaço e tempo de um observador em Marte, ou em outra Galáxia?
E se um campo gravitacional muito forte pode alterar o comprimento de onda da luz, significa que se a luz do Sol que enxergamos, pode ter seu comprimento de onda alterado quando sai do campo gravitacional do Sol onde foi produzida.
Mas por acaso se houvesse a possibilidade de alguém ir para o Sol, um observador dentro do núcleo do Sol, veria a Luz que sai de lá, de outra forma...

Ok, ok, a velocidade da luz é constante e independente da velocidade do observador, todo mundo sabe disso...
Mas e o tempo daquilo que é observado?
É o mesmo?
Não seria essa, a razão do princípio da incerteza?
A dimensão do tempo?
Você conhece alguém por aí, que já viu um átomo?
Qual é o tempo de um átomo?
Deve ser bem pequeno...
Para se observar alguma coisa, tem que por uma luz em cima dela para se ver.
Mas qual o tamanho de um átomo?
O comprimento de onda da luz visível é bem maior do que um átomo.
Vamos então usar uma luz com comprimento de onda menor.
Mas isso tem um problema; Quanto menor o comprimento de onda, mais energia, mais excitado o átomo fica, menos se conseguirá ver.
Então talvez, o comprimento de onda da luz que você usa para iluminar um átomo, seja tão desviado para o vermelho pela contração do tempo do átomo, que imagem da luz refletida fica totalmente distorcida.
O mesmo acontece quando se tenta observar imagens muito distantes.
Mas como não é possível iluminar o outro lado do universo, temos que nos contentar em olhar a luz que vem de lá.
Com o tempo e espaço muito grandes, o comprimento de onda da luz também é desviado para o vermelho...
Ou seja, o infinitamente grande como o universo, é igual ao infinitamente pequeno como o átomo...
Quer dizer, pode acontecer o mesmo efeito ao tentarmos observar ou um, ou outro...
Isso pode mesmo significar que o tempo dá voltas e mais voltas dentro de si próprio...
Nossa, isso ficou meio embaralhado demais...
Até rolou uma tela azul no computador!
O HD deve ter pifado... De tanto pensar sobre o tempo, deve ter acabado o tempo dele.
É claro que o texto mais ou menos a partir da parte IV, foi digitado em outro computador.
Talvez o paradoxo do tempo nunca acabe...

2 comentários:

Robson Teixeira de Souza disse...

É meu amigo, o tempo é mesmo facinante!

Johnny Lima disse...

Pode crer...