segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Viagem Ao Tempo Da Terra



Como era a Terra no tempo dos Dinossauros?
Como eles podiam ter aquele tamanho todo?
Só pode ser porque o tempo da Terra era menor.
Ou melhor, maior!
Aliás, o que seria tempo menor, ou tempo maior?
Não será que o tempo tem haver com a gravidade?
A relação tempo/gravidade deve ser inversamente proporcional...
Gravidade maior/tempo menor, espaço menor.
Bem, você já deve ter percebido que quando a água cai, ela começa a girar, fazendo um vortex.
Já parou pra pensar porque acontece isso?
Esse fenômeno chama se Efeito Coriolis.
Ok, mas e daí? Que raio de efeito é esse?
Você também já deve ter percebido que a força da gravidade se anula sobre um corpo, quando está em queda livre.
Você também já parou pra pensar como um helicóptero voa?
A turbina faz a hélice pricipal girar,
que acelera o ar para baixo, fazendo com que ele saia do chão.
Mas se ele não ficar "preso" ao referencial inercial da Terra, não vai sair do lugar.
Por isso existe o rotor de cauda.
Tanto que se o rotor pifar, o helicóptero cai na hora.
Então, voltemos à água; Se quando ela está caindo, a força da gravidade está se anulando, significa, que a água está ficando numa condição que estava antes de começar a cair...>>
Estava "presa" a Terra, que está girando.
Pode significar um tempo que não para de girar...>>
Mas aí que tá, está girando em relação a que?
Bem, seja como for, a água gira e vai acelerando rumo ao centro da Terra.
E o centro da Terra?
Está girando também?
Como vimos anteriormente, o núcleo da Terra, deve girar mais rápido que a superfície.
Mas é mais rápido em relação à superfície.
Para um observador no centro da Terra, ele verá a superfície girando mais rápido que o núcleo.
Essa relação, é o tempo da Terra.
A massa da Terra, provoca uma contração do espaço tempo da Terra.
Por isso, o núcleo possui rotação diferente do manto superior, e da superfície.
E o que determina isso?
O tempo das Estrelas, do Sol, da Lua e dos Planetas.
O que deve acontecer, é que o sistema gera uma condição específica de movimento de tempo e harmonia.
Digamos assim, que o sistema solar, deve "frear" o Sol... Ou acelerar!
<<<
O sistema solar, parece estar equilibrado do jeito que está...
Pelo menos durante o tempo que vivemos nesse momento...
Mas será que foi sempre assim?
O cinturão de Asteróides...
Poderia haver um Planeta entre Marte e Júpiter.
Ou ainda, pode ser que houvesse um Planeta entre a Terra e Júpiter.
E Marte fosse um de seus satélites.
Nisso, a Terra ocuparia uma posição mais próxima do Sol...
A Lua estaria mais próxima da Terra, e os ciclos seriam mais rápidos.
Ou seria, mais afastada?
Você já deve ter se ligado que a Lua aparenta ter o mesmo tamanho do Sol no céu.
Se a Terra era mais próxima do Sol, talvez a Lua fosse mais próxima da Terra para equilibrar as forças de maré.
Dessa forma, o tempo da Terra, era menor.
Mas por alguma catástrofe, esse Planeta que havia entre Marte e Júpiter, explodiu...
A Terra, e todos os outros Planetas tiveram que reordenar suas posiçòes no sistema solar.
O ciclo da Terra diminuiu de velocidade.
O tempo aumentou... Aliás, encolheu!!!
A gravidade é que ficou mais forte.
Os Dinossauros não sobreviveram nessa nova condição do tempo.
Pensa bem, a Terra é uma casquinha de rocha sólida cercada de água, e recheada de rocha e ferro líquido incandescente.
Qualquer perturbação no espaço tempo do sistema solar, faz tremer tudo.
E pode mudar o tempo da Terra... >>>>
Aliás, o tempo muda o tempo todo...
Inclusive, o tamanho do tempo, talvez em menor escala...
E qual seria, a forma do tempo?
Seja como for, o que não pode rolar, é o tempo da Terra acabar!
Viu porque o tempo não pode parar?
Se por acaso for possível construir uma máquina do tempo, em que pudéssemos voltar ao passado, teríamos que fazer com que nosso próprio tempo pessoal continuasse a rodar pra frente, se não... Voltaríamos no tempo também, e poderíamos sumir...

Paradoxo Do Tempo

O tempo é o que define a diferença entre tudo e nada.
Ao mesmo tempo!

Se não fosse o tempo, não haveria passado nem futuro
Antes e depois, hoje e amanhã, ontem ou século passado...
Logo, a matéria não poderia existir se não fosse o tempo.
Talvez seja por isso que o universo quântico seja tão bizarro.
Porque o tempo é muito pequeno no mundo das partículas.
Assim como as dimensões em que tudo acontece por lá.
Pequeno para nós, na escala macro...
Já o tempo das Estrelas, é infinito.
Quer dizer, também para nós, as Estrelas são eternas.
O tempo de nossas vidas é algo desprezível em relação ao tempo de vida das Estrelas.
E a luz das Estrelas?
Quanto tempo a luz das Estrelas levou para chegar até nossos olhos?
Anos, centenas, milhares, milhões, bilhões de anos...
Se olharmos uma Estrela com o maior telescópio do mundo, não veremos a menor diferença do que a olho nú.Continua apenas como um micro pontinho de luz.
Mesmo a Estrela mais próxima da Terra, que é alfa centauri, que está à pouco mais de 4 anos luz de nós, somente um pontinho de luz mínimo.
Sírius, a alfa do Cão Maior, a Estrela mais brilhante do céu, aparece não mais que um pontinho de luz também.Ou seja, estão realmente à uma distância extemamente grande...
E se olharmos para o céu, temos a impressão que as Estrelas ficam em pares.
O cinturão do Caçador de Orion, conhecido como as Três Marias, parece ser um sistema triplo, mas se olharmos bem, vamos ver que cada uma tem um par complementar de Estrelas mais distantes...
E que as Estrelas estão arrumadas numa configuração mais ou menos regular, numa espécie de estrutura gravitacional Galática, como arestas de um cristal, porém em movimento.
Mas como o tempo das Estrelas é infinito para nós, temos a impressão que elas são estáticas.
Até mesmo porque, os anos passam, a Terra dá a volta no Sol, ou o Sol dá a volta na Terra, que é somente uma questão de referencial, mas sempre voltamos a ver o céu com as Estrelas nas mesmas posições a cada ano que passa.
Com exceção dos Planetas, que mudam de posição nitidamente de um dia para o outro como Vênus e Marte, as Estrelas ficam lá nos mesmos lugares por séculos.
Mas será que ficam mesmo?
Todo mundo pensava que as Estrelas não saiam do lugar, até que se percebeu que não era bem assim.
Alguns Astrônomos então começaram a perceber que algumas Estrelas se moviam em relação as outras.E o Sol?
Será que não muda também, assim como as Estrelas?
Certamente!
O Sol como as Estrelas, move se ao redor de outra Estrela, que movem se ao redor do centro da Via Lactea...
Foi então que no início do século XX se viu que as Estrelas bem fraquinhas eram na verdade, milhões de Estrelas juntas, que chamaram de Universos Ilha, e depois denominadas de galaxias.
Talvez daí que fizeram supor, nosso sistema solar e as estrelas que vemos serem parte da Galaxia que estamos, no caso a própria Via Láctea.
Também se descobriu que quase todas as galaxias estavam se afastando umas das outras.
E se as quase todas as galaxias estão se afastando umas das outras, logo o universo estaria aumentando de tamanho, ou se expandindo, melhor dizendo.
Se está se expandindo, algum dia, o universo foi menor.
E se foi menor, um dia pode ter sido bem menor, muito menor, mínimo, mínimo, micro, tosco...
E o que havia antes do universo ser maior um pouco, a ponto de ser alguma coisa que possa existir?
Talvez o universo tenha começado a existir, quando o tempo apareceu na parada.
E onde estava o tempo, se não havia universo pro tempo existir?
Surgiu do nada.
O universo precisou do tempo, assim como o tempo precisou do universo pra começar a existir.
Se o tempo só começou a existir, só quando começou a existir o universo...
Talvez então, o tempo e o universo sejam uma coisa só.
E como o tempo e o universo devem ter ficado nesse dilema de quem iria começar a existir primeiro por muito tempo, acabou passando tanto tempo nesse impasse, que o universo aproveitou esse tempo, foi inchando e começou a existir...
Assim, deve ter surgido o tempo universal...
Mas também, o tempo precisava de tempo pra começar a existir!
E se o tempo precisa dele mesmo pra ser o que é, então o tempo é tudo.
Mas como o tempo é tudo agora, se antes era nada?
Então, só pode ser porque o tempo sempre existiu...
Talvez o tempo seja eterno...
E se o tempo e o universo forem uma coisa só,
Como o tempo é eterno, então o universo é infinito!
E se o universo for infinito, está se expandindo, e é eterno, então,
O universo sempre se expandiu, e vai se expandir para sempre!
E se o tempo é o universo, tudo e nada e eterno ao mesmo tempo,
O tempo deve ser Deus!

Paradoxo do Tempo (parte II)

O tempo é o que distingue um começo e um fim.
Mas só num pedaço de tempo.

Vamos voltar sobre a questão da expansão do universo novamente...
A polêmica da infinitude, ou finitude do universo sempre existiu.
Talvez seja até mais antiga que o próprio universo...
Na verdade, a questão da origem do universo e do tempo, sempre leva a esse paradoxo;
O que havia antes do tempo e o universo existirem?
A solução para essa questão, é dizer que o universo é infinito e sempre existiu.
Porque tanto a origem como o fim, levam à mistérios e singularidades insolúveis, a não ser que haja intervenção divina.
Mas em meados do século XX, dois astrônomos, Penzias & Wilson, fazendo testes de um radiotelescópio supersensível, detectaram uma radiação de microondas para qualquer direção do espaço que apontassem o tal radiotelescópio.
Pensaram que fosse defeito do equipamento, mas depois viram que era real.
Na mesma época, outro astrônomo concluiu que se o universo foi bem quente a ponto de ser incandescente no passado, a luz daquela época estaria tão desviada para o vermelho, que apareceria hoje como radiação de microonda.
Foi então que ficaram sabendo do trabalho daqueles dois asntronomos, que já haviam detectado essa radiação de fundo.
Isso foi uma grande descoberta da ciência moderna, e começou-se a realmente acreditar que o universo começou com uma grande explosão.
Mas o paradoxo continuou a existir.
O que havia antes da grande explosão?
Talvez se o tempo e o universo forem infinitos, podem acabar dobrando sobre si mesmos e recomeçar tudo outra vez,
Por dentro do próprio tempo e universo...

Paradoxo do Tempo (parte III)

Esquecemos de um detalhe importantíssimo...
O tempo e o universo só existem se houver um observador para ter a consciência de sua existência.
E o Observador completa a equação do tempo e universo:

m= matéria
t= tempo
S= espaço
O= observador

E é o observador que faz o tempo ser cíclico.
Determina sua continuidade.
Uma vez ele estando presente, fecha o anel do tempo.
Pois o tempo constrói, à medida que retorna ao ponto de partida, e com isso cria a memória.
É o tempo da Terra.
Tempo dos Planetas
Tempo do Sol
Tempo das Estrelas
Tempo do Observador
E o tempo do Criador, deve ser "c"- A velocidade da luz...

Paradoxo do Tempo (parte IV)

Pois é, a velocidade da Luz...
A velocidade é medida pela variação de posição de um corpo em determinado espaço num determinado tempo.
Meio vago isso...
Porque tempo e espaço são grandezas relativas ao observador.
Se a velocidade da Luz, é medida baseada no tempo e espaço de um observador na Terra, quem garante que vai ser o mesmo espaço e tempo de um observador em Marte, ou em outra Galáxia?
E se um campo gravitacional muito forte pode alterar o comprimento de onda da luz, significa que se a luz do Sol que enxergamos, pode ter seu comprimento de onda alterado quando sai do campo gravitacional do Sol onde foi produzida.
Mas por acaso se houvesse a possibilidade de alguém ir para o Sol, um observador dentro do núcleo do Sol, veria a Luz que sai de lá, de outra forma...

Ok, ok, a velocidade da luz é constante e independente da velocidade do observador, todo mundo sabe disso...
Mas e o tempo daquilo que é observado?
É o mesmo?
Não seria essa, a razão do princípio da incerteza?
A dimensão do tempo?
Você conhece alguém por aí, que já viu um átomo?
Qual é o tempo de um átomo?
Deve ser bem pequeno...
Para se observar alguma coisa, tem que por uma luz em cima dela para se ver.
Mas qual o tamanho de um átomo?
O comprimento de onda da luz visível é bem maior do que um átomo.
Vamos então usar uma luz com comprimento de onda menor.
Mas isso tem um problema; Quanto menor o comprimento de onda, mais energia, mais excitado o átomo fica, menos se conseguirá ver.
Então talvez, o comprimento de onda da luz que você usa para iluminar um átomo, seja tão desviado para o vermelho pela contração do tempo do átomo, que imagem da luz refletida fica totalmente distorcida.
O mesmo acontece quando se tenta observar imagens muito distantes.
Mas como não é possível iluminar o outro lado do universo, temos que nos contentar em olhar a luz que vem de lá.
Com o tempo e espaço muito grandes, o comprimento de onda da luz também é desviado para o vermelho...
Ou seja, o infinitamente grande como o universo, é igual ao infinitamente pequeno como o átomo...
Quer dizer, pode acontecer o mesmo efeito ao tentarmos observar ou um, ou outro...
Isso pode mesmo significar que o tempo dá voltas e mais voltas dentro de si próprio...
Nossa, isso ficou meio embaralhado demais...
Até rolou uma tela azul no computador!
O HD deve ter pifado... De tanto pensar sobre o tempo, deve ter acabado o tempo dele.
É claro que o texto mais ou menos a partir da parte IV, foi digitado em outro computador.
Talvez o paradoxo do tempo nunca acabe...

domingo, 11 de janeiro de 2009

Vênus e Marte

Simbolos:





2009 abril 22



2005 março 09





2004 dezembro 24






1991 junho 15





1980 maio 12






Algumas coincidências interessantes:


Em Maio de 1980, ocorreu uma erupção bem violenta do vulcão St Helens nos Estados Unidos;

Conjunção de Marte, Júpiter e Saturno em Leão.


Em 09 de Junho de 1991, a erupção do Vulcão Pinatubo nas Filipinas foi uma das piores catástrofes do século XX.
Vênus, Marte e Júpiter estavam em conjunção na constelação de câncer.


Em 24 de dezembro de 2004, um terremoto seguido de Tsunami detonou a indonésia.

Mercúrio, Vênus, Marte e Plutão em Escorpião.


Em março de 2005, o St Helens voltou a soltar uma fumaçinha.

Uma conjunção na Lua nova, de Vênus e Urano em Aquario.
Esses e outros eventos não listados decorrentes de outros alinhamentos, ocorreram neste período...

E em 22 de abril de 2009;


Uma mega conjunção da Lua, Vênus, Marte e Urano, em Peixes, seguida de Júpiter e Netuno prestes à se alinhar um mês depois em Capricórnio...
Vênus e Marte são os Planetas mais próximos da Terra.
Além de Júpiter, que é o maior de todos.
Com certeza, são os que tem maior efeito no tempo da Terra.
E a proximidade deles pode afetar muito as condições de equilíbio do sistema Terra-Lua.
E o que tem haver Vulcão com Planeta?
Os Vulcões são passagens para o miolo do Planeta, que está em movimento.
E as ondas de espaço tempo afetam esse movimento, que também tem ondas... E quando há uma contração seguida de uma dilatação, há uma erupção.



Alguma coisa deverá acontecer...
Quem viver, vai ver!

Fóton de Saturno


Apagou a Luz?

Se não, você não vai conseguir ver Saturno nessa foto...

Como pode o CCD da câmera capturar a imagem de um Planeta nessa dimensão?

Incrível!

Só de imaginar que a Luz do Sol viajou mais de 1 bilhão de km até Saturno, depois viajou mais milhões de Km até a Terra, atravessou a atmosfera, passou pela objetiva da câmera, moveu alguns elétrons do circuito da câmera, foi tranferido para o circuito do chip, passou pelo HD, e por último virou alguns pixels do monitor do computador. Que viagem...
Deve ter sido um único fóton da imagem de Saturno que aparece aí nessa foto...
Um fóton.
Ou então, talvez dois ou três...
Alguns fótons.
Meia dúzia de fótons.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Marte & O Vento Do Norte







Enfim podemos ver novamente as Estrelas!

O Planeta vermelho está quase ficando visível ao amanhecer...

E o vento que vem do norte começa à levar as nuvens e toda aquela nebulosidade horrível que nos impedia de ver as Estrelas.

A primeira foto acima, vemos aconstelação de Escorpião nascendo e sumindo pouco antes do dia clarear.

Na segunda podemos ver a Lua se pondo ao lado do caçador de Orion.


Pois então, será que os Planetas influenciam tanto na vida aqui na Terra?


Você ainda não acredita nisso?

Alguns cientistas estão finalmente abrindo suas cabeças para certas coisas que sempre soaram como besteira, como essa questão da influência dos Planetas sobre nossas vidas.


Vamos analisar alguns eventos mais adiante...



sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

War Is Over

War is over
If You Want It
War is over now

Power To The People

Power to the people
Power to the people right on
Say you want a revolution
We better get on right away
Well you get on your feet
And out on the street
Singing power to the people right on
A million workers working for nothing
You better give'em what they really own
We got to put you down
When we come into town
Singing power to the people
Power to the people right on
I gotta ask you comrades and brothers
How do you treat you own woman back home
She got to be herself
So she can free herself
Singing Power to the people
Power to the people
Power to the people
Power to the people right on!
Now, now, now!


John Lennon 09/10/1940 - 08/12/1980

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

The Lunatic Is On The Road


Syd Barrett 06/01/1946 - 07/07/2006.

Remember when you were young
You shone like the sun!


Lime and limpid green, a second scene A fight between the blue you once knew.

Jupiter and Saturn

Oberon, Miranda and Titania

Neptune

Stars can frighten

There is no Dark Side of the Moon really
As a matter of fact it's all dark


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

But The Sun Will Be Eclipsed By The Moon











A partir do dia 23, aliás, 18 de janeiro de 2009, vai rolar uma série de intensos alinhamentos de Planetas no sistema solar...




Pra começar; Dia 18/01, Mercúrio e Júpiter em Capricórnio;
23/01/2009, Vênus e Urano em Peixes.




Dia 24/01/2009, Júpiter passa atrás do Sol, em Capricórnio.
Dia 25/01/2009, Lua e Marte em Sagitário.
Dia 26/01/2009, Eclipse anular do Sol, sobre o oceano Índico.
Dia 27/01/2009, Marte e Mercúrio em Sagitário, Lua e Netuno em Capricórnio.
Dia 29/01/2009, Lua e Urano em Peixes.
Dia 30/01/2009, Lua e Vênus em Peixes.
Dia 09/02/2009, Eclipse Lunar.
Dia 17/02/2009, Júpiter e Marte em Capricórnio.
Dia 23/02/2009, Mercúrio, Marte, Júpiter Lua e Netuno, tudo em Capricórnio!

Dia 24/02/2009, Júpiter alinhado com Mercúrio em Capricórnio, 56 dias depois que se alinharam em 31/12/2008, na fronteira da constelação de Sagitário com Capricórnio.
Só lembrando que o período em que Mercúrio da a volta no Sol, é de 58 dias, ou seja, o alinhamento com Júpiter e a Terra, acontece quando Mercúrio volta quase ao "mesmo" lugar que o primeiro alinhamento.
Provavelmente existe uma relação do período das órbitas dos Planetas interiores com a de Júpiter, o maior de todos, ou talvez, do mais distante com a dos mais internos...
E os alinhamentos de 2009 continuam!
Mas vamos deixar para comentar, quando chegar mais perto, em outros posts...

Parece que as próximas semanas vão ser meio agitadinhas pelo mundo.

Possivelmente, os vulcões Chaitén no Chile, o Tungurahua no Equador, e/ou outros pela Indonésia, devem voltar à soltar uma fumaçinha...
Alguns terremotos...

Além da chuva que vai rolar, esperamos que não continue alagando tudo por aí...




segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Van Allen


Como é formado o campo magnético da Terra?


Estamos tão acostumados com o magnetismo, que essa pergunta nem passa pela nossa cabeça.


Mas como é que funciona esse mecanismo?


Tem um imã gigante no interior do Planeta?


Um imã residual?
Parece que não deve ser bem assim...


A primeira coisa que acontece, é que pela alta temperatura em que se encontra o núcleo terrestre, põe fora de questão a idéia de um magnetismo residual de um núcleo metálico, pois nessa condição não é possível haver uma orientação magnética dos spins.


Então, a partir da observação da propagação de ondas sísmicas de terremotos, os geólogos perceberam que as ondas secundarias, que são de cisalhamento, sumiam a partir de determinado ângulo, ou seja não se propagavam mais depois de determinado ponto da crosta terrestre.


Quer dizer, resumindo, os geólogos chegaram a conclusão de que o núcleo da Terra é líquido, porque as ondas S, não se propagam nesse meio.


O que acontece é um fenômeno de refração de ondas, quando ocorre uma mudança de densidade do meio de propagação, por isso as ondas S devem diminuir tanto sua velocidade quando encontram o magma líquido, que não são mais detectadas.
Então, assim como as correntes marítimas, ocorrem correntes de magma no interior da Terra, em função do movimento de rotação da Terra e da Lua, ou mesmo de todo o sistema solar.


E o movimento de defasagem do núcleo metálico líquido sob o manto superior, que deve possuir também um campo elétrico, induz um campo magnético que se extende por milhares de km no espaço.
Em algumas erupções vulcânicas, também ocorrem descargas elétricas pela atmosfera, como que a corrente elétrica do interior da Terra resolvesse saír para fora.
inclusive os pólos magnéticos não são fixos, muito pelo contrário, mudam de posição vários quilômetros.


Essa, é a teoria do geodínamo, mais aceita pela comunidade científica até agora.
Alguns Físicos também estudam a possibilidade de existir uma espécie de reator nuclear no núcleo do Planeta.
O fato é que o campo magnético da terra está diminuindo ao longo dos anos, e já ficou mais fraco cerca de 10 a 15% nos últimos séculos.
Os cientistas estão bolados com isso, e acreditam que possa haver uma reversão dos pólos em algum momento, por que isso aconteceu em simulações feitas em computadores, e analisando o magnetismo de rochas, viu-se que essa reversão já aconteceu a cerca de 780 mil anos atrás.
Fizeram até um filme, chamado " The Core"- O Núcleo-Em 2003, direção de Jon Amil, Sobre a perda do campo magnético da Terra, que expõe a teoria do dínamo, em que o núcleo para de girar, e mandam uma galera numa nave capaz de ir lá no centro da Terra, e eles detonar cargas nucleares para fazer o núcleo girar novamente... Até parece...
O campo magnético ao redor da Terra foi denominado como "magnetosfera", por ser uma espécie de blindagem contra partículas de alta energia provindas do Sol.


Em 1958, James Van Allen, descobriu que existia uma espécie de conturão de radiação em torno da Terra, o qual ficou com seu nome em homenagema seu descobridor.


No início, acreditaram que isso pudesse impossibilitar as viagens espaçiais tripuladas.


As partículas carregadíssimas, quando encontram o cinturão de Van Allen, são desviadas e seguem a orientação do campo magnético, e quando ionizam a alta atmosfera, provocam uma luminosidade colorida no céu das regiões polares.
Na verdade, acontecem processos um pouco mais complexos, com decaimento de nêutrons em prótons, raios cósmicos...


Então, essas tais partículas atingem a alta atmosfera, e ocorre um fenômeno conhecido como as auroras boreais e austrais.


Parecem umas cortinas esverdeadas, que ficam dançando no céu.
Essa questão do campo magnético da Terra intriga tanto os cientistas, que a NASA mandou uma sonda chamada THEMIS em 2007, só para analisar melhor esse fenômeno.
Em 1962, os Estados Unidos fizeram um teste nuclear, denominado "Starfish Prime", que provocou um revertério no cinturão de Van Allen, e apareceram radiações que perduraram alguns anos, destruindo um monte de satelites artificiais.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Anomalia Magnética do Atlântico Sul




Cientistas explicam que o campo magnético da Terra não é exatamente centrado no meio do Planeta, e desviado do pólo geográfico ligeiramente deslocado cerca de 450 km para um dos lados, além de que, se move constantemente por vários quilômetros, com isso, o cinturão de Van Allen também se desloca para esse lado deslocado, assim uma extensa área que cobre a America do Sul fica desprotegida das partículas de alta energia que vem do Sol e do resto do universo. A verdadeira razão desta anomalia ainda não é bem conhecida, nem se é realmente por causa da diferença de posição entre o eixo geográfico e o eixo magnético.
Alguns cientistas acreditam que essa anomalia seja o início da reversão dos pólos...


Os Satélites que passam por essa região, podem sofrer danos com o bombardeio dessas partículas e alguns tiveram que ser desviados de suas órbitas.


O Brasil fica bem no meio dessa anomalia, e como o campo magnético da Terra está alinhado com o do Sol, a Magnetosfera parece estar meio distorcida, fazendo assim com que a alta atmosfera seja extremamente bombardeada com radiação de alta energia.


Pode ser isso que esteja causando toda essa revolução climática com inundações e ciclones extratropicais no sul do Brasil, bem assim como longa estiagem em algumas regiões.
Algumas questões:
Ha quanto tempo existe essa anomalia?
O que provoca isso?
Qual a consequência desse fenômeno para essa área desprotegida das radiações?
Essa anomalia vai acabar, e quando?
Haverá realmente uma reversão dos pólos?